Talvez a partida tenha sido motivada por um desejo de permanência não realizado. Quiçá alguns planos tenham ficado pelo meio do caminho, suspensos no ar. Pode ser que a saudade ainda aperte seu peito e uma vontade quase incontrolável de buscar aquela pessoa persista. Se você se encontra nessa situação, há algumas coisas que gostaria de compartilhar.

Em primeiro lugar, desistir de alguém que amamos é uma dor intensa. É como se, apesar de entendermos que seja a melhor escolha, o coração nos implore para ficar mais um pouco e tentar novamente. Entretanto, lá no âmago, reconhecemos que não vale a pena conceder uma nova oportunidade. Assim, por mais desafiador que seja, torna-se necessário deixar de lado a emoção e dar mais ouvidos à razão.

Eu compreendo. Não é simples quando abrir mão de um amor parece ser a alternativa mais sensata. Contudo, acredite em mim, se está causando mais dor do que felicidade, a melhor decisão é seguir em frente. Se o sentimento não é mais recíproco, persistir torna-se inviável. Se os gestos carinhosos são escassos e as dúvidas superam as certezas, é hora de desistir. Essa escolha é crucial para o seu próprio bem, por mais dolorosa que seja. Por mais que você sinta a inclinação de continuar, alguns finais são necessários. Talvez o de vocês seja um desses desfechos inevitáveis.